Jornada ‘Sim, Eu Posso’ realiza formação continuada dos educadores do programa

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Evento com qualificação dos profissionais acontece quinzenalmente, baseado eixos temáticos de ensino

A Prefeitura de Maricá, por meio do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIM), realizou nesta sexta-feira (27/09), uma formação continuada dos educadores da Jornada ‘Sim, Eu Posso’, no Cine Henfil. Estiveram presentes na capacitação educadores e coordenadores do projeto.

A qualificação dos profissionais acontece quinzenalmente, com um tema diferente. Desta vez, foi abordado o tema de agroecologia e preservação do meio ambiente, que faz parte da segunda fase do programa, baseada em oito eixos temáticos, sendo eles: história, cultura, identidade, trabalho, educação, saúde e habitação. Todos os temas discutidos nas capacitações são levados para a sala de aula, compondo o momento de aprimoramento da leitura e escrita dos educandos.

Paula França, coordenadora geral pedagógica da jornada. “A importância da jornada de alfabetização em Maricá, vem de encontro ao que a prefeitura coloca como método de erradicação do analfabetismo aqui no município. Então, Maricá é uma cidade que vem se desenvolvendo e ampliando as suas políticas que atingem as pessoas mais necessitadas, abordando temas que são primordiais para a vida delas”, disse.

As aulas iniciaram no dia 5 de agosto nos quatro distritos da cidade, atendendo tanto educandos da primeira fase quanto da segunda fase. O destaque da metodologia é adaptar o processo de aprendizagem. As aulas acontecem em diversos locais que sejam próximos à moradia dos educandos, como aldeias indígenas, igrejas, bares, garagens e varandas das suas próprias casas, convertendo-os em ambientes alfabetizadores. Além disso, equipamentos municipais, como escolas, sedes de secretarias, projetos e associação de moradores, também dão suporte à iniciativa.

Como funciona o projeto?

A Jornada de Alfabetização “Sim, Eu Posso!” foi lançada em janeiro em Maricá e tem o objetivo de erradicar o analfabetismo por meio da busca ativa de pessoas que ainda não saibam ler ou escrever na cidade. O projeto utiliza o método de alfabetização criado pelo Instituto de Pesquisa Latino-americano e Caribenho (IPLAC) que contempla, para seu eficiente desenvolvimento, as condições de vida das pessoas para alcançar o objetivo, que é erradicar o analfabetismo. Reconhecido internacionalmente, o método já alfabetizou quase 11 milhões de pessoas em mais de 30 países. No Brasil, mais de 100 mil pessoas têm sido alfabetizadas com este método, de acordo com acompanhamento do MST.

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