Pesquisa Sentinela Covid-19 Maricá

A Pesquisa Sentinela Covid-19 Maricá foi uma iniciativa desenvolvida pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante a pandemia, o projeto nasceu com o objetivo de medir a incidência da transmissão do vírus na cidade. Com isso, foram realizadas três etapas de verificação: em 2020, 2021 e 2022.

 

Em 2020, a primeira etapa ocorreu em dois ciclos: de 6 a 23 de outubro, testando 378 pessoas; e de 24 de novembro a 2 de dezembro, abrangendo 381 moradores.

Em 2021, a segunda etapa foi desenvolvida em três ciclos: de 24 de maio a 4 junho, no qual 363 pessoas foram testadas; de 28 de junho a 7 de julho, abrangendo 384 testes; e de 28 de julho a 6 de agosto, onde 387 novos cidadãos foram testados.

Em 2022, a terceira etapa apresentou quatro ciclos: de 26 de abril a 4 de maio, com 370 testes realizados; de 6 a 14 de junho, com 397; de 6 a 14 de julho, com 396; e de 16 a 25 de agosto, com 399.

Ao início de cada etapa, os coordenadores do projeto realizavam o treinamento de equipes compostas por um agente social (entrevistador do Comitê de Defesa dos Bairros), um técnico da saúde, um agente comunitário de saúde e um motorista. O grupo coletou amostras de secreção nasofaríngea (teste PCR) e de sangue (exame sorológico) de um morador de cada residência maior de 18 anos. Os resultados dos exames foram enviados aos gerentes dos postos de saúde e moradores pelo celular quando solicitados, e serviram como insumos para a tomada de decisão da Prefeitura.

As primeiras fases ajudaram a mapear a ação do SARS-CoV-2. Quando a pesquisa encerrou a sua terceira etapa, em 2022, ela pôde viabilizar análises e avaliações das sequelas deixadas pela contaminação da Covid-19 nos cidadãos maricaenses. Esses estudos foram ampliados para também incluir testagem de Influenza A e B.

Ressalta-se que a Pesquisa Sentinela Covid-19 Maricá contou com a consultoria do virologista e chefe do Laboratório de Biologia Molecular da UFRJ, Dr. Amílcar Tanuri.